"Meu filho sem nome"
Espetáculo aborda o tema sob as óticas das mães biológica e adotiva, seus amores e razões.
De quando nasceu até ser adotado, aos 6 meses, o menino foi chamado de Vítor, Gabriel e André. Faltava a ele, além de um lar, uma identidade. Mesclando ficção e realidade, a autora Izilda Simões inova ao resgatar as possíveis razões da mãe biológica ao abandonar seu filho, criando no imaginário do público a possibilidade real da criança ter sido amada, em algum momento, por quem a gerou, apesar do abandono, da falta da certidão de nascimento, da falta de um nome.
O espetáculo discute de forma poética o tema da adoção de crianças no Brasil. Mostra a história de duas mães: Cida (Aparecida Petrowky), que alimenta o desejo de ter um filho, mas vê o sonho ruir com a impossibilidade do marido, e Cris (Christiane Brasil), uma menina de 15 anos que descobre a gravidez, o medo e a dúvida. São duas mulheres em conflito, que procuram em si e no mundo, uma identidade para o filho.
Recomendo, fui assisti hoje à tarde e gostei muito da forma como foi apresentado, um tema tão profundo e discutível, colocado de uma forma leve e real.
"Doar, um gesto de amor".........................."Adotar, um gesto de amor"